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10 erros comuns em Corrida de Aventura

1) Esquecer a equipe - O ritmo da equipe é o ritmo do atleta que está mais lento, em equipes experientes, os integrantes mais fortes ou mais rápidos, sempre ajudam carregando mais uma mochila, puxando ou empurrando os mais fracos ou lentos. Equipes que fazem o contrário, reclamando dos atletas que por algum motivo estão mais fracos, acabam minando o psicológico deste atleta e os resultados costumam ser a desistência, levando ao fim da prova para a equipe inteira.


2) Não se organizar - Levar pouca coisa é um erro tão grosseiro quanto levar coisa demais. O ideal é ficar atento às recomendações do organizador, portando os itens obrigatórios e levar em conta as previsões climáticas para não ser pego de surpresa.

3) Prestar mais atenção no pace do que no mapa - Força física não é sinônimo de vitória nas Corridas de Aventura. Não são raras as ocasiões em que atletas de ponta de outros esportes de endurance se decepcionam nas Corridas de Aventura. As habilidades intelectuais de orientação são determinantes pois 5 minutos andando na direção errada significam mais 5 pra voltar, e evidentemente um desgaste desnecessário.

4) Não cuidar dos equipamentos - Muitos atletas acham que manutenção só se faz depois da prova, o que é um engano. Para os mais aficcionados por bikes, os treinos podem causar desgastes e desregulagens nas peças, que, fatalmente irão aparecer no pior momento possível, ou seja, na hora da prova. Não é nada agradável ter que arrumar uma corrente ou um freio logo após a largada, mas essas situações são bem mais comum do que se pode imaginar.



5) Não se hidratar - A falta de água ou outros líquidos causa a elevação da temperatura corporal, e a falta de sais minerais causa desconforto muscular como cãibras e outras complicações fisiológicas que nenhum atleta gostaria de ter no meio de uma prova.

6) Não comer - Não são raros os casos de atletas que declaram que a atividade física inibe o apetite e a fome, no entanto, passar muito tempo sem comer esperando a fome chegar, ou ainda, comer demais assim que a fome chegar, são atitudes que podem levar a uma quebra (desconforto, náuseas, vômito etc.) Para quem não está habituado, é fundamental programar intervalos de tempo para comer. Obviamente não há um intervalo de tempo padrão que vá servir para todos, mas a maior parte dos atletas relata que intervalos maiores do que uma hora normalmente não tem consequências muito boas.

7) Roupas inadequadas - Calor, frio, chuva, vento e outros fenômenos naturais, combinados com o desgaste físico causado pelo excesso de esforço e a perda energética em uma Corrida de Aventura, nem sempre trazem sensações agradáveis. Por isso, usar a roupa correta em cada caso pode ser fator decisivo para amenizar o perrengue e garantir a progressão da equipe em direção à linha de chegada.

8) Não treinar - Todo mundo já ouviu aquela mentira clássica “nossa equipe não está treinando…” Não caia nessa. Todo mundo treina, e quem não treina fatalmente vai passar mal durante a prova. Assim como numa corrente que se rompe no elo mais fraco, numa Corrida de Aventura, obviamente o atleta ou a equipe irão quebrar ou serão ultrapassados pelas outras equipes (desde que não cometam erros de navegação), justamente na modalidade em que estiverem treinando menos.

9) Não pedir ajuda - Essa é clássica e acontece tanto com atletas novatos quanto com atletas experientes. Não tem essa história de achar que “estou atrapalhando a equipe, não vou pedir ajuda”. Nada a ver né? Equipe é equipe! Se um integrante da equipe está mal, a equipe toda está mal. Se um integrante desiste, a equipe toda é desclassificada. Então quem tá mais fraco pede ajuda, pois pode ser que em outro momento da prova esteja recuperado e possa ajudar outro integrante com possíveis problemas.

10) Começar com outros novatos - Quando eu comecei nas Corridas de Aventura eu montei uma equipe com todos os integrantes novatos, e tive que cometer praticamente todos os erros acima para entender que essa não é a melhor estratégia. Hoje eu penso que o ideal é ter pelo menos um integrante experiente junto a novatos, mas claro, desde que o atleta experiente esteja disposto a compartilhar boas dicas sem parecer autoritário e que os novatos sejam inteligentes o suficiente para saber ouvir, assimilar e colocar em prática.

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